11 de Dezembro – Dia do Engenheiro

Saiba mais sobre a luta do Sindicato dos Engenheiros no Estado do Rio de Janeiro

No dia 11 de dezembro, é celebrado o Dia do Engenheiro. O SENGE-RJ luta em defesa dos trabalhadores e da engenharia nacional. Fundado em 22 de setembro de 1931, inicialmente era chamado de Syndicato Central dos Engenheiros. Em 10 de maio de 1933, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) concedeu a carta de reconhecimento para o sindicato, que passou a ser denominado Syndicato Nacional dos Engenheiros, por atender a categoria em todo o país. Em abril deste mesmo ano, o MTE instituiu uma comissão encarregada de redigir o texto sobre a regulamentação das profissões de Engenheiro, Arquiteto e Agrimensor. Com o efeito da Lei Orgânica de Sindicalização Profissional, do Decreto-lei nº 1.402 de 5 de julho de 1939 e de outros dois decretos leis ficou estabelecida a mudança para Sindicato dos Engenheiros no Rio de Janeiro (Serj). O nome só foi oficializado em 1941.

Em 1946, a mobilização sindical chega ao auge. O sindicato intensificou sua luta por melhores salários. Nos dois primeiros meses deste ano, o Serj atuou em 60 greves. Nesta época, foi constituída uma comissão Nacional Pró-Aumento dos Salários dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos, criada em 14 de setembro de 1950, com 21 entidades, na sede do Serj. Antes do golpe de estado, que instalou a ditadura militar em 1964, o sindicato impulsionou a importante na luta pelo Salário Mínimo Profissional (SMP), que foi aprovado no dia 13 de maio de 1966 com a Lei 4.950-A/66.

Em junho de 1965, o Sindicato dos Engenheiros promoveu um seminário sobre a questão salarial da categoria, com o patrocínio do Clube de Engenharia e outras entidades. Já em 1972, a entidade passa a ser chamada de Sindicato dos Engenheiros do Estado da Guanabara (Seeg). Esse título foi alterado algumas vezes até que em março de 1978 passou a usar o nome Sindicato dos Engenheiros no Estado do Rio de Janeiro (Senge-RJ), nome que usa até hoje. Em 23 de março de 1973 o Senge-RJ adquiriu sua sede no edifício São Borja, após ter funcionado durante muito tempo no prédio do Clube de Engenharia.

Em 1981, o Senge-RJ auxiliou na criação de associações de empregados e empresas estatais. Ele também participou ativamente no 1° CONCLAT, enviando 15 delegados com direito à voto, o evento foi um marco na historia do movimento sindical brasileiro O processo de democratização do Sindicato dos Engenheiros no Estado do Rio de Janeiro teve como objetivo a ampliação do número de engenheiros assalariados, principalmente nas empresas estatais e nas empresas privadas de consultoria. Em 1986, o sindicato participou ativamente na direção da campanha pelo dissídio coletivo. No dia 3 de julho deste mesmo ano foi realizada, durante 24 horas, a primeira greve pelos empregados de consultoria.

Em 2002, o Senge-RJ se empenhou em ajudar um governo democrático e popular que chegava à presidência, com o governo Lula. Na esperança que as coisas mudassem. Em 2007, o Senge organizou varias assembleias em grandes empresas, a fim de realizar um enfrentamento político e judicial em defesa do piso salarial dos engenheiros. No início de 2011, o sindicato ampliou suas instalações. Dois grupos de salas foram adquiridos, um no 8º e outro no 9º andar do edifício São Borja. Neste mesmo ano o Senge-RJ comemorou 80 anos. Durante a cerimônia de comemoração, o sindicato foi condecorado com a Medalha de Mérito Pedro Ernesto. Esta é a comenda mais importante do município do Rio de Janeiro, concedida pela Câmara Vereadores. A medalha foi entregue pelo vereador e engenheiro Eliomar Coelho.

 

SALÁRIO MÍNIMO PROFISSIONAL DO ENGENHEIRO 

Idealizada pelo engenheiro e político brasileiro, Rubens Paiva, a lei 4.950-A de 1966, que instituiu o SMP é de autoria do então deputado e advogado Almino Affonso e fruto de debate entre as entidades de engenharia. “O Salário Mínimo Profissional é um dos principais direitos da categoria, que garante valorização profissional. Ainda há muita resistência no cumprimento da lei, mas os sindicatos e a Fisenge seguem firmes nessa luta. Defender o SMP é defender a engenharia brasileira”, afirmou o presidente da Fisenge, o engenheiro civil Clovis Nascimento.

SENGE-RJ – NOSSA LUTA E NOSSA VOZ

 

SENGE-RJ celebra 85 ANOS de história

 

 

 

 

Livro “Oito décadas de história & lutas”

 

 

 

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