Os empregados da EPE, reunidos em assembleia no dia 1º de outubro, rejeitaram a proposta da empresa relativa ao Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2015-2016. Na última rodada de negociação, realizada no dia 23 de setembro, a empresa propôs reajuste salarial e de benefícios de apenas 2%, além de negar diversas cláusulas não econômicas defendidas pela categoria. A contra-proposta dos empregados já foi encaminhada à empresa.
Na contra-proposta, os trabalhadores da EPE pedem reajuste salarial de 8,17%, retroativo a maio de 2015, acrescido de 2% relativos à compensação de perdas referentes à diferença entre o IPCA RJ e o IPCA Brasil (2007 – 2015), além da recomposição salarial de 40% do salário base do analista. Profissionais reivindicam 16% de aumento no plano de saúde e 8,17% no auxílio-creche. Além disso, faz parte do documento o pedido de reajuste do tíquete refeição para 15 cartelas de R$ 1000,00, com 25 tíquetes.
A categoria apontou algumas cláusulas não econômicas que também são prioritárias. Dentre elas, estão a cláusula 7ª, a respeito da norma de viagens; a 10ª, sobre licença para acompanhamento; a 11ª, que diz respeito ao abono dos feriados; a 12ª sobre banco de horas; a 21ª sobre a implementação do PCS; a 29ª sobre fiscais de contrato e a cláusula 30ª sobre adicional para licitação.