Ato em defesa da democracia ocorre em frente ao Instituto Lula, na tarde deste domingo (16), em São Paulo (SP). Sindicatos e movimentos populares marcam presença na atividade e afirmam o compromisso contra o impeachment da presidenta Dilma Rousseff. “Não vai ter golpe” é o principal grito entre os manifestantes. O clima é de festa, com direito a música e churrasco.
Vagner Freitas, presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), afirma que o ato “é uma demonstração de apoio a Lula e a presidenta Dilma e contra a intolerância, num momento em que uma parcela da direita vem pra rua pedir impeachment, sem base nenhuma. Esse ato é para dialogar com Brasil e mostrar que não vamos aceitar o retrocesso”.
Diversos movimentos populares do campo e da cidade estão no evento. O coordenador nacional do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Luiz Dalla Costa, acredita que o ato da direita é motivado por alas conservadoras que rejeitam as mudanças ocorridas no último período. “Nós acreditamos que o golpe fortalece as alas conservadoras da política, que vão contra as nossas conquistas sociais”.
Dalla Costa ainda aponta que o grupo que se manifesta neste domingo (16) no Instituo Lula representa as conquistas e os avanços sociais. “Não temos dúvidas de que o grupo que está aqui hoje representa a luta por igualdade, que é a esquerda”.
Ainda não há números oficiais do número de pessoas presentes no Instituto Lula, mas estimativas sugerem um número maior que mil pessoas.
Os movimentos populares e sindicais convocam um ato para a próxima quinta-feira (20), às 17h, no Largo da Batata, em São Paulo (SP). Manifestações também irão ocorrer em outras capitais pelo país.