A programadora visual do SENGE-RJ, Celia Satil, é uma das fotógrafas selecionadas no FotoRio 2015, festival internacional de fotografia que acontece no Rio de Janeiro. Este ano, o evento que homenageia os 450 anos da cidade, preparou exposições que celebram a alma do carioca.
Realizada no Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica entre os dias 7 de junho e 18 de julho, a exposição “Ser Carioca de Corpo Aberto” tinha duas fotos de Celia. Já a “Ser Carioca da Rua”, que está sendo apresentada na Biblioteca Parque Estadual até o dia 15 de agosto, tem duas fotos da programadora visual.
A terceira exposição, “Carioca-se”, que ainda não tem local definido, faz parte do trabalho do Coletivo 6por6, formado por seis ex-alunos da pós-graduação em fotografia da Universidade Cândido Mendes (UCAM). Além disso, três fotógrafos foram convidados para integrar essa exposição. Uma delas é Adriana Medeiros, que também realiza trabalhos para o Sindicato. A curadoria é de Vivian Faingold.
Na terceira, Celia Satil apresenta o trabalho “Formas e Reformas”, no qual ela manipula a imagem e cria uma segunda leitura para a fotografia.
“Passo a minha alma como artista. Nesse trabalho, meu objetivo é que as pessoas, ao contemplá-lo, continuem dando novos significados para a minha criação, para aquilo que elas estão vendo. Que elas vejam novas formas”, diz Celia.
Para Celia, a união do trabalho de fotógrafa com o Sindicato é fundamental.
“Em ambos eu trabalho com a crítica social”, afirma. “Precisamos observar o mundo com um olhar crítico”.
Conheça o projeto
O projeto Ser Carioca é o resultado de uma convocatória aberta aos fotógrafos do Rio de Janeiro, convidados a registar o cotidiano dos moradores da cidade neste início do século XXI. O projeto, apresentado simultaneamente em quatro diferentes instituições, procura mostrar como os cariocas se relacionam uns com os outros e com a própria cidade.
Com curadoria de Julieta Roitman, Milton Guran e Pedro Vasquez, foram selecionadas duzentas fotos de 68 fotógrafos que integram as três exposições, realizadas na Biblioteca Parque Estadual, no Centro Cultural da Justiça Federal e no Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica. A quarta exposição, no Solar Grandjean de Montigny, é composta por artistas convidados pelo curador Marco Antônio Portela.
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| A mãe de Celia, dona Sebastiana, ao lado de uma das obras da filha |
