Fonte: CUT-RJ
No Rio de Janeiro, as centrais sindicais e o MST marcaram o Dia Nacional de Luta e Paralisação, nesta sexta-feira, dia 30 de agosto, indo ao encontro da classe trabalhadora, na Central do Brasil.
Dirigentes e militantes da CUT-RJ, Força Sindical, CTB, UGT, Nova Central Sindical, CGTB, Conlutas, além do MST, desfraldaram bandeiras contra o Projeto de Lei 4330, da terceirização; pela redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais; fim do fator previdenciário; 10% do PIB para a educação; 10% do Orçamento da União para a saúde; transporte público e de qualidade; valorização das aposentadorias; reforma agrária e fim dos leilões do petróleo.
Marcaram presença na manifestação metalúrgicos, trabalhadores da construção civil, vidreiros, moedeiros, servidores públicos federais, garis, trabalhadores em saúde, enfermeiros, manicures, professores, trabalhadores no setor de alimentação, servidores da UFRJ, químicos, engenheiros, bancários, trabalhadores em telecomunicações, petroleiros, servidores das forças armadas, funcionários em transportes aquaviários, jornalistas, radialistas e eletricitários.
Depois de lotar a Avenida Rio Branco, no dia 11 de julho, se concentrar em frente à Firjan em 6 de agosto – quando um documento contra a aprovação do PL 4330 foi entregue ao presidente da federação patronal –, promover um café da manhã com os deputados federais da bancada fluminense e protestar em frente ao Banco Central contra a subida dos juros, a mobilização das centrai sindicais chegou forte ao Dia Nacional de Luta e Mobilização desta sexta-feira.
Agora o próximo passo é a ocupação de Brasília, em 3 de setembro, dia para o qual está prevista a votação do PL 4330, que, a pretexto de regulamentar a terceirização no Brasil, trará enormes prejuízos à classe trabalhadora, aumentando o desemprego e fulminando direitos e conquistas históricas. Várias caravanas de sindicatos ligados a todas as centrais estão sendo organizadas para gritar bem alto na capital da República: “Não ao PL 4330”.