A poluição sonora é um problema constante nas grandes metrópoles. No Rio, em São Paulo ou qualquer outra cidade com uma vida noturna agitada, certamente existirão vizinhos incomodados com a cacofonia de sons produzidos em bares, casas noturnas e outros estabelecimentos que atraem grandes grupos de pessoas para calçadas e praças.
O incômodo pode levar a denúncias, fiscalização de órgãos competentes, notificação oficial e, por fim, judicialização. A prova, nesses casos, é o registro do barulho, que deve ultrapassar os limites estabelecidos pela NBR 10151. A norma ABNT que define os parâmetros para a avaliação do ruído em áreas habitadas normatizou o tema em maio de 2019, definindo métodos, equipamentos e calibragens. Análise de dados e formatação de relatórios também estão no texto.
“Temos que ter ciência de que a normatização é essencial para a qualidade de vida das pessoas, tendo em mente que a NBR 10151 é a base de diversas leis municipais que determinam como estabelecimentos devem se portar frente à poluição sonora”, destaca o professor Fernando Faccin, engenheiro civil, analista ambiental e engenheiro do setor de Controle de Ruído e Vibração do Inea.
Segundo Faccin, que trabalha na área desde 1987, a norma alterou radicalmente a metodologia e requisitos dos equipamentos utilizados nos processos de aferição e controle de ruído ambiental, industrial e urbano, exigindo profissionais qualificados para o trabalho. Habilitar engenheiros e engenheiras, bem como estudantes de engenharia no final da faculdade, é o objetivo do curso EAD que terá início no dia 07 de maio.
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Texto: Rodrigo Mariano
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