A engenharia precisa assumir um lado na crise da Covid-19, diz estudante da UFRJ

Pedro Monforte defende papel ativo dos profissionais na disseminação de conhecimento técnico, no apoio a populações vulneráveis, na promoção da verdade e da solidariedade
Pedro Monforte, do Coletivo Força Motriz (reprodução)

Em vídeo distribuído nas redes, Pedro Monforte, estudante de Engenharia, integrante do Coletivo Força Motriz, da UFRJ, que apoia projetos de habitação popular, e do núcleo Senge Jovem, do Senge RJ, alerta: na guerra de estratégias para evitar a disseminação do coronavírus, o que está em disputa são projetos antagônicos de país — o Brasil dos que são contra o isolamento social e querem mandar os pobres à morte, em nome do faturamento; e os que querem um país com alternativas populares para enfrentar a crise, baseadas na ciência e na solidariedade.

Para o estudante, os profissionais da engenharia devem se posicionar de forma ativa durante a pandemia de Covid-19. É preciso, diz ele, travar essa batalha do lado da ciência, contra a ignorância, do povo, contra o lucro; da vida, contra a morte. “O papel do conhecimento técnico, mais uma vez, está do lado da justiça social, e pode ser uma grande arma contra uma crise humanitária que pode surgir não de um vírus, e sim de um governo homicida”, afirma.

O Coletivo Força Motriz também está buscando doações de alimentos e produtos de higiene para as comunidades da Ficap, na Pavuna, da Barreira do Vasco, em São Cristóvão, para duas ocupações no Centro da cidade, e para um  cursinho para vestibular comunitário na Rocinha, iniciativas que somam cerca de 1 mil famílias, ou aproximadamente 5 mil pessoas.

 

Acompanhe o @coletivoforcamotriz  no Facebook e apoie a luta popular contra o COVID19!”
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