Entidades que representam estudantes e profissionais da educação marcaram um novo grande ato nacional em defesa da educação pública e gratuita para esta terça-feira (13). No Rio de Janeiro, a concentração está marcada para as 15h, na Candelária. As manifestações também protestam contra a “Reforma” da Previdência. O Sindicato dos Engenheiros no Estado do Rio de Janeiro (Senge-RJ) apoia a iniciativa, estará presente, e convoca os engenheiros a participarem do movimento, relevante para a engenharia brasileira, para o desenvolvimento e a democracia no país.
O presidente da CUT, Vagner Freitas, garante que os trabalhadores e estudantes levarão às ruas “muita força, intensidade e paralisações”, para rejeitar os retrocessos do governo.
Vagner diz que é preciso continuar nas ruas, já que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 6/2019, contra a Previdência, ainda será votada no Senado Federal, depois do segundo turno na Câmara dos Deputados, prevista para a semana que vem. “É uma luta árdua. Percebeu-se na votação da Câmara que os empresários mandam no Congresso, com governo despejando recursos financeiros para que os deputados votassem a favor da reforma. O mesmo será feito no Senado. Nós precisamos continuar o enfrentamento”, disse o dirigente à TVT.
Segundo o dirigente, a CUT se soma à mobilização da Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE) contra a “Reforma da Previdência, em Defesa da Educação Pública e por Empregos”. “É importante ressaltar que essa é a principal luta da CUT. Não podemos esquecer que o governo Bolsonaro continua com seu processo de desmonte de todas as políticas públicas”, acrescentou.
O presidente da CUT diz que os sindicatos filiados estão orientados a realizar paralisações e, caso não tenham condições de parar, devem realizar manifestações. A ideia ainda é pressionar os deputados em suas bases para que mudem os votos no segundo turno da votação da PEC, na Câmara.
“Vamos fazer manifestações na praça, no coreto da cidade em que eles têm mais votos, espalhar cartazes mostrando que são contra a classe trabalhadora. Nessas cidades de pequeno ou médio porte os deputados se sentirão mais pressionados. E se a base dele for uma cidade maior, nos grandes centros, vamos aos bairros onde também tem votação”, finalizou.
Confira onde irão ocorrer os atos: