Senge-RJ convoca engenheiros para o ato nacional em defesa da Educação

A concentração está marcada para as 17h na Candelária, de onde os participantes irão até a Central
Professores e estudantes do ensino federal, estadual e municipal de todo o país vão cruzar os braços nesta quarta-feira (15), Dia Nacional de Greve na Educação. O Sindicato dos Engenheiros no Estado do Rio de Janeiro (Senge-RJ) apoia a paralisação e convoca os engenheiros a somarem forças na luta em defesa da produção de conhecimento, da ciência e da tecnologia, elementos imprescindíveis ao desenvolvimento econômico e social, ao emprego, à autonomia e à soberania nacional.
No Rio de Janeiro, haverá atividades desde as 10h da manhã na Praça XV (oficinas, aulas abertas), até as 15h, quando os participantes sairão em marcha em direção à Candelária para o Ato da Greve Nacional da Educação, marcado para as 17h, com caminhada programada até a Central do Brasil.
Contra a reforma da Previdência e os cortes de investimentos na educação, os trabalhadores e trabalhadoras da rede pública e privada prometem uma histórica mobilização, que também servirá de “esquenta” para a greve geral marcada para o dia 14 junho contra a “reforma” da Previdência do governo de Jair Bolsonaro (PSL).
Diversas categorias profissionais e movimentos sociais em todo o país estão somando forças com estudantes e professores para a manifestação de amanhã (15), que poderá ser um divisor de águas na resistência aos ataques aos direitos sociais em curso.
Previdência
Se Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 006/2019, da reforma da Previdência, for aprovada no Congresso Nacional, os professores e professoras serão uma das categorias mais penalizadas. As mulheres terão de trabalhar pelo menos mais 10 anos e os homens mais 5 anos para alcançar a idade mínima de 60 anos para requerer a aposentadoria.
A proposta de Bolsonaro pretende fixar em 60 anos a idade mínima para professores e professoras da rede pública e privada se aposentarem. A reforma também pretende unificar em 30 anos o tempo mínimo de contribuição para ambos os sexos. E mesmo trabalhando durante 30 anos, os professores e professoras receberiam apenas 80% do salário-benefício. Para receber o valor integral do benefício (100%), eles teriam de contribuir por 40 anos.
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