Foi realizada na última sexta-feira (28), a 1ª rodada de negociação do Acordo Coletivo de Trabalho (2012/2013) da Ampla. Durante a reunião, a empresa não apresentou nenhuma proposta. Uma nova rodada foi marcada para o dia 8 de outubro.
De acordo com o representante sindical do Senge-RJ na Ampla, Francisco Eduardo Rizzo Fraga, foram discutidas apenas as cláusulas que não haviam sido alteradas em relação ao ACT 2011/2012, como adicional de periculosidade, adiantamento do 13º salário e compensação de feriados nacionais.
A Ampla também propôs que o acordo tenha validade de dois anos. Os sindicatos presentes afirmaram que não haverá problema desde que a proposta para o segundo ano seja superior à do primeiro.
A 2ª rodada de negociação da Ampla está marcada para o dia 8 de outubro, segunda-feira, às 14h30, na sede da empresa. A Ampla fica na Praça Leoni Ramos, 1, São Domingos, Niterói.
Conheça a pauta da Ampla
Os trabalhadores pedem reajuste referente a 100% da inflação acumulada medida segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), relativo ao período de 01 de outubro de 2011 a 30 de setembro de 2012 e mais 2% de ganho real.
Além disso, os trabalhadores pedem um abono de R$ 3.000,00, a correção do valor do ticket refeição para R$ 30,00, valor unitário e, ainda, a manutenção do ticket extra, a ser pago em março de 2013, no valor de R$ 350,00.
A pauta contém 48 cláusulas, entre elas duas que não estavam presentes no ACT anterior. Uma delas é referente ao Programa de Participação de Resultados (PPR). Os engenheiros pedem um acréscimo de 5% no PPR, a cada três anos de efetivo serviço, a partir de 1º de janeiro de 2009. O benefício não é cumulativo.
A outra nova cláusula se refere ao programa “Saber Viver” da Ampla, e visa conceder aos trabalhadores uma folga de 5 dias úteis como prêmio por cada 5 anos de efetivo trabalho, a partir de 1º de janeiro de 2007. O benefício deverá ser usufruído no início ou no final das férias, a critério da empresa.
O INPC foi criado pelo IBGE para orientar os reajustes de salários dos trabalhadores e mede a variação dos custos dos gastos em diversos setores, como educação e alimentação. O INPC avalia famílias com rendimentos mensais entre 1 e 5 salários mínimos, cujo chefe é assalariado em sua ocupação principal e residente em áreas urbanas.