Por Marcelle Pacheco (SENGE-RJ) e Marine Moraes (SENGE-PE)
O Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE) se reuniu nesta quinta-feira (03), em Brasília, para discutir uma agenda de luta e mobilização, com ações contra a mudança do marco regulatório e a privatização do setor elétrico, sob a ótica da defesa das empresas estatais públicas. O objetivo é lutar contra as consultas públicas 32 e 33, propostas pelo Ministério de Minas e Energia (MME). A 32 prevê a reorganização do setor elétrico brasileiro e a 33 defende o aprimoramento do marco legal do setor elétrico do MME. O diretor da Fisenge e do SENGE-RJ Gunter Angelkorte esteve presente.
Diante do cenário conturbado, que coloca em risco o setor elétrico brasileiro, os eletricitários organizarão audiências públicas nos estados e municípios, com ênfase em três eixos: soberania energética e nacional; desenvolvimento regional e tarifa energética. Atos públicos também farão parte da agenda do CNE, com datas já marcadas em Florianópolis (08/08), São Simão-GO (18/08), Recife-PE (23.08), Belém-PA (30.08). No Rio de Janeiro, acontecerão dois atos, na usina de Furnas e na frente da Eletrobras, com datas a definir. A nível nacional, a proposta é a construção do Dia Nacional de Luta pela Manutenção das empresas estatais, com atos nos estados e na capital federal, de todo setor energético, junto com demais atores que representem os trabalhadores.
O CNE definiu, também, fortalecer a comunicação, promovendo uma maior aproximação com os demais trabalhadores, movimentos sociais, parlamentares e com a sociedade. O objetivo é propagar a importância do setor elétrico para a soberania nacional e para o desenvolvimento regional.