Fonte: Brasil de Fato
As centrais sindicais anunciam a realização de uma paralisação nacional no próximo dia 28 de abril. Antes, porém, estas organizações realizam uma outra manifestação, nesta sexta-feira (31), junto com as Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo. O ato desta semana é uma espécie de termômetro para a realização de uma greve geral.
O protesto do próximo mês é contra a reforma da Previdência, a reforma trabalhista, a terceirização e por “nenhum direito a menos”, e foi definido em reunião na última segunda-feira (27) entre as organizações do campo sindical. “Em nossa opinião, trata-se do desmonte da Previdência Pública e da retirada dos direitos trabalhistas garantidos pela CLT”, declarou, em nota, o Fórum das Centrais Sindicais.
Convocam para a paralisação nacional do dia 28 de abril a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), a Intersindical, a Nova Central, a Central dos Sindicatos Brasileiros, a Força Sindical, a União Geral dos Trabalhadores (UGT), a CSP-Conlutas e a Central Geral dos Trabalhadores do Brasil.
31 de março
Em sintonia com as centrais, as Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo – compostas por movimentos populares, partidos políticos, sindicatos e outras organizações – divulgaram um “chamado à sociedade brasileira para ir às ruas, promover e participar de mobilizações em todo o país em defesa das conquistas históricas dos trabalhadores”, nesta sexta-feira (31). Ainda não foram publicados os locais e horários dos protestos.
Como um enfrentamento direto ao governo do presidente não eleito, Michel Temer, as organizações populares declaram, na página do evento no Facebook, que “só há uma forma de brecar o desmonte do Estado brasileiro e a pauta de retirada de direitos: ir às ruas e pressionar os deputados e senadores em seus domicílios eleitorais”.
A expectativa é reproduzir as ações do último dia 15 de março, quando cerca de um milhão de pessoas, segundo os organizadores, realizaram protestos em todos os estados e o Distrito Federal contra a reforma da Previdência.