“O Ocidente não pode se esconder, não pode alegar ignorância. Ninguém pode dizer que não sabia. Este é o primeiro genocídio transmitido ao vivo na história. Se as pessoas são ignorantes, são deliberadamente ignorantes”. A crítica à paralisia de um mundo que acompanha um genocídio sem reagir é da escritora palestina Susan Abulhawa. Ela abre o documentário “Investigando crimes de guerra em Gaza”, que apresenta a carnificina que Israel vem promovendo contra o povo palestino.
Legendado em português pela Federação Árabe Palestina do Brasil (FEPAL), o documentário tem como base um banco de dados com milhares de vídeos, fotos e postagens de redes sociais reunidos pela Al Jazeera.
O cotidiano do extermínio em massa é contado através do olhar de jornalistas palestinos, defensores dos Direitos Humanos e pessoas comuns da Faixa de Gaza. Cidadãos israelenses também aparecem, em sua maioria em vídeos postados nas redes sociais, nos quais zombam, comemoram e defendem a eliminação de todo o povo palestino.
ATENÇÃO: O documentário apresenta cenas fortes, com crianças e idosos feridos, diferentes formas de tortura e cadáveres. As cenas e as histórias contadas podem ser consideradas perturbadoras e inapropriadas para algumas pessoas.
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