A Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) demonstrou diferenças no custo da cesta básica em diferentes capitais brasileiras para o mês de setembro. Em comparação, entre janeiro e agosto, todas as cidades acumularam alta dos preços. No último mês quase metade reduziram os custos.
O Rio de Janeiro é a quinta cidade com a cesta básica mais cara, no valor de R$451,58. O que corresponde a 55,78% do salário mínimo carioca. Ainda assim, a pesquisa verifica que houve redução de custo de -0,85% comparado ao período anterior.
Os preços que mais subiram na capital do Rio durante todo o ano foram o feijão preto, manteiga, leite integral e banana. Entre os meses de agosto e setembro, alguns destes apresentaram redução como leite integral, feijão, batata e tomate. Os únicos que reduziram o custo o ano todo foram batata, carne bovina de primeira e tomate. De acordo com a pesquisa, o trabalhor carioca precisou trabalhar uma hora a menos para garantir a cesta básica no mês de setembro em comparação com agosto.
Segundo a nota do DIEESE: “Com base na cesta mais cara, que, em setembro, foi a de Porto Alegre, e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o DIEESE estima mensalmente o valor do salário mínimo necessário. Em setembro de 2016, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 4.013,08,ou 4,56 vezes o mínimo de R$ 880,00. Em agosto, o mínimo necessário correspondeu a R$ 3.991,40, o que é equivalente a 4,54 vezes o piso vigente.”
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