As mulheres na ciência no Brasil e no mundo é o tema da conversa, nesta quarta-feira (10), às 17h30, com Hildete Pereira de Melo, doutora em Economia, professora da Faculdade de Economia da Universidade Federal Fluminense (UFF), e estudiosa de questões de gênero. O debate será conduzido por Virgínia Brandão, diretora da Mulher da Federeção Interestadual dos Sindicatos de Engenheiros (Fisenge), e por Agamenon Oliveira, professor da Escola Politécnica da UFRJ e pesquisador do Cepel, ambos diretores do Sindicato dos Engenheiros no Estado do Rio de Janeiro (Senge RJ).
Na semana deste 8 de março, as manifestações feministas têm destacado a luta pela vida, em defesa do SUS, pela vacina, pelo auxílio emergencial e contra a privatização da Cedae. As mulheres estão à frente do combate ao negacionismo científico do governo Bolsonaro, que vem desqualificando as medidas de contenção da covid. Pesquisa realizada pelo Fórum Econômico Mundial e pelo think tank Center for Economic Policy Research, em 2020, chamada “Liderando a luta contra a pandemia: Gênero ‘realmente’ importa?”, mostrou que países liderados por mulheres tiveram resultados “sistematicamente e significativamente melhores” no combate à covid-19, graças a medidas rígidas de isolamento adotadas rapidamente.
No Brasil, foi uma equipe de pesquisadoras que fez o sequenciamento genético do novo coronavírus. Mas, embora avancem no conjunto de pesquisadores do país, as mulheres ainda são discriminadas no acesso aos postos de poder. E muitas mulheres de grande papel para a ciência global não têm ainda o devido reconhecimento — tema da fala de Agamenon.
A conversa será transmitida pelos canais do Senge RJ no YouTube e no Facebook.
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