Bancários do Rio pararam 248 agências e 7 prédios na greve

Sindicato fez grande mobilização durante a Greve Geral do dia 30 de junho

Os bancários do Rio deram, mais uma vez, uma demonstração de unidade e capacidade de mobilização. Na Greve Geral contra as reformas do governo Michel Temer (trabalhista, previdenciária e a terceirização irrestrita), que mobilizou trabalhadores em todo o país, na última sexta-feira, dia 28 de junho, a categoria parou na capital fluminense 248 agências e mais sete prédios: Andaraí e Sedan, do Banco do Brasil; A Caixa Econômica Federal na Almirante Barroso; Santander, na Rio Branco 9antigo Realzão) e o Call Center, em São Cristóvão e no Bradesco, o administrativo da Praça Pio X e o jurídico, da Rua Senador Dantas.

Além de unidades do Centro, houve paralisação também em Bangu, na Zona Oeste. “O movimento dos bancários e de outras categorias é uma demonstração de força dos trabalhadores. É importante nesse momento que os bancários tenham a consciência de que seus empregos ficam seriamente ameaçados, especialmente pela reforma trabalhista.

Nas comissões que votam a matéria no Congresso, o embate tem sido duro. Os sindicatos e outras entidades do movimento social estão em franca campanha para pressionar os deputados e senadores. Temos que impedir que a reforma trabalhista seja aprovada. A categoria bancária é uma das mais atingidas, correndo o risco de ser extinta em consequência da pejotização. Bancárias e bancários que ganhem acima de 11 mil terão que negociar diretamente com os banqueiros, sem a intermediação do Sindicato”, alerta a presidenta do Sindicato, Adriana Nalesso.

Demais categorias Diversas outras categorias também aderiram à greve, entre elas, petroleiros, eletricitários, moedeiros, portuários, empregados dos Correios, funcionalismo da saúde federal, aeroviários, servidores das universidades federais, do Colégio Pedro II e de outras escolas públicas e do setor privado. Bem como da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), que realizaram em frente ao Palácio Guanabara aulas ao ar livre para protestar contra a crise do Estado e as reformas. Os manifestantes exigiram a saída de Temer e Pezão. Trabalhadores do setor elétrico fizeram um grande ato em frente ao prédio da Eletrobrás, na esquina da Rio Branco com a Presidente Vargas.

 

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