Embora tenha subido no ranking de maiores economias do mundo, o Brasil ainda investe bem menos que a metade dos países desenvolvidos em educação.
O investimento aumentou de 2000 a 2009, mas o país ainda está entre os últimos colocados de gastos educacional na lista da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), divulgada ontem.
De acordo com o estudo, o Brasil investe de três a quatro vezes menos por aluno que a média da OCDE.
Abaixo do recomendado
A porcentagem do PIB brasileiro destinada à educação também está abaixo da média da OCDE: 5,55% contra o recomendado, de 6,23%.
O PNE (Plano Nacional da Educação), aprovado na Câmara e que segue para o Senado, prevê investimento de 10% do PIB em educação.
Melhor no fundamental
Somente nos ensinos básico e médio, o Brasil fica acima da média recomendada pela OCDE: 4,23%, contra 4%.
O investimento estatal em educação, apesar de ainda estar abaixo do recomendado, passou de 10,5% em 2000 para 16,8% em 2009, e está em 4º lugar em um ranking de 32 países, atrás só de Chile, México e Nova Zelândia.
Pior no superior
No ensino superior, porém, o Brasil só investe 0,8% do PIB, um quinto do recomendado pela OCDE (4%), e teve redução de 2% nesses nove anos, ficando em 23º lugar de uma lista com 29 países.