Números apontam aumento da violência contra a mulher durante a quarentena do coronavirus. Na China, ONGs reportaram o triplo de casos e, no Rio de Janeiro, chegam a 50% a mais, de acordo com estatísticas da Justiça-RJ. Com o objetivo de dar visibilidade a esta questão, o Coletivo de Mulheres da Fisenge (Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros) lançou uma campanha nas redes sociais (Facebook e Instagram) com as principais informações sobre o tema. “A quarentena obriga muitas mulheres a se isolarem com homens agressores e, além disso, nós ficamos ainda mais expostas nas ruas vazias. É fundamental a atuação do Estado brasileiro para a criação de um fundo emergencial para as Casas Abrigo, já previstas na Lei Maria da Penha”, explicou a engenheira química e diretora da mulher da Fisenge, Simone Baía.
Em caso de violência contra a mulher, disque 180; para emergências, 190.
Confira a rede de delegacias da Polícia Civil para atendimento às mulheres: http://www.policiacivilrj.net.br/dpam.php
E os números de contato dos serviços do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher – RJ (Cedim): http://www.cedim.rj.gov.br/servicos.asp