Redução da jornada de trabalho sem redução salarial, eliminação de formas precarizantes de emprego, fim da escala 6×1, isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil e taxação dos super-ricos. Esses são alguns dos principais pontos da Pauta da Classe Trabalhadora – Prioridades para 2025, entregue nesta segunda-feira (29/04) ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Elaborado de forma unitária pelas centrais sindicais, o documento orienta mobilizações, negociações e a atuação institucional do movimento sindical. A entrega aconteceu após a realização de uma Plenária Nacional e uma caminhada pela Esplanada dos Ministérios, com a presença de milhares de trabalhadores e trabalhadoras de todo o país, organizados pela CUTe demais centrais, confederações, federações e sindicatos.
Além do presidente Lula, também receberam a comitiva de trabalhadores o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin; a ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann; o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo; e o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho.
A pauta entregue é uma atualização do documento aprovado na Conferência da Classe Trabalhadora (Conclat), realizada em abril de 2022. Na ocasião, foram sistematizadas diretrizes para um projeto de desenvolvimento nacional com geração de empregos, direitos e valorização do trabalho. Algumas dessas propostas já vêm sendo implementadas pelo Governo Federal, como a política de valorização do salário mínimo, a igualdade salarial entre homens e mulheres, o combate à fome e o crédito para pequenas empresas.
A mobilização e a construção da pauta foram organizadas pela CUT, CSB, CTB, Força Sindical, Intersindical, NCST, Pública e UGT.
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Edição: Rodrigo Mariano/Senge RJ | Foto: Ricardo Stuckert
