Cerca de 200 manifestantes protestaram, na tarde desta segunda-feira (01), contra o Golpe Militar de 1964, que completou 49 anos. Integrantes de partidos políticos e movimentos sociais pediram que a Comissão da Verdade punisse os crimes cometidos pela ditadura. Apoiada na Lei de Anistia, a Comissão irá apenas investigar os casos.
Os manifestantes pediram ainda a retirada de José Maria Marin, atual presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), devido ao seu envolvimento com o regime militar.
Sergio Moura, do grupo Tortura Nunca Mais, destacou a importância da população “manter a história viva”.
“Não podemos deixar chamarem isso de ‘revolução’ e devemos lutar pela divulgação do nome de todos os torturadores”, defendeu ele.
“Esse ano eles não tiveram coragem de colocar a cara na rua”, destacou, ainda, Sergio, lembrando o protesto que teve ano passado, quando os militares organizaram uma festa para comemorar o golpe.