No último dia 11/04, trabalhadores e trabalhadoras da Eletrobras receberam a Participação nos Lucros ou Resultados referente a 2023, fruto de intensa negociação entre o CNE e a empresa, organizados em comissão paritária dedicada à discussão do termo.
Entre os contratados em 2023, no entanto, muitos encontraram um contracheque zerado e acionaram o CNE. No entendimento da intersindical e suas representações na comissão, a negociação abarcava toda a categoria, sem diferenciação, buscando a isonomia entre os trabalhadores e trabalhadoras. A exceção era para aqueles que haviam recebido o programa de bônus de 2023.
O Coletivo Nacional dos Eletricitários, por meio de ofício, provocou a empresa no sentido de dar solução ao problema. Em resposta, a Eletrobras informou que, no entendimento da Companhia, os admitidos a partir de setembro de 2023 não receberiam a PLR daquele ano mas, “considerando o princípio da boa-fé que permeou a negociação da PLR 2023, e em especial valorização aos profissionais, a Companhia definiu que haverá o pagamento para tais empregados”. O pagamento aos recém-contratados aconteceu hoje.
Em boletim à categoria, o CNE destaca que, sem a atuação dos sindicatos organizados em uma intersindical, os profissionais recém-chegados provavelmente não teriam o direito de compartilhar dos resultados de 2023, ainda que tenham trabalhado para que ele se realizasse.
“Um recado a todos nós, mas principalmente aos nossos companheiros recém-chegados: se não fossemos trabalhadores organizados em sindicatos, e estes em um Coletivo Nacional, certamente teriam ficado a ver navios, sem receber nada dessa PLR. Sigamos unidos e organizados pela defesa de melhores condições laborais e uma vida mais digna”, destaca o CNE.
Edição: Rodrigo Mariano/Senge RJ