Por Marcelle Pacheco (SENGE-RJ) e Marine Moraes (SENGE-PE)
Nesta quarta-feira (03), o Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE) e suas entidades participantes, como a Fisenge, se reuniram com parlamentares em Brasília. O objetivo foi discutir ações na Câmara dos Deputados e no Senado para barrar a mudança no marco regulatório do setor e a privatização. O diretor do SENGE Rio e da Fisenge, Gunter Angelkorte, esteve presente.
A deputada Érika Kokay (PT-DF) destacou a importância da realização de audiências públicas nas comissões de Meio Ambiente, de Integração Nacional e Desenvolvimento Regional e Amazônico, na de Legislação Participativa e na de Minas e Energia. Para esta última, a solicitação de audiência será feita pela deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ). Para ela, é fundamental a participação das Frentes Parlamentes. Além disso, ela destacou que o papel da energia no desenvolvimento econômico e social.
“As empresas de energia não são instrumentos de jogo política. A energia é um bem público, estruturante, responsável pelo desenvolvimento industrial, agrícola. Não é só sobre ter cidadania, mas poder entrar em um programa de desenvolvimento”, defendeu a deputada.
O CNE é um coletivo formado por entidades, federações e sindicatos que representam os trabalhadores das empresas do grupo Eletrobrás em todo o Brasil. A Fisenge, federação da qual o SENGE Rio faz parte, é uma delas.