Coletivo de Mulheres da Fisenge comemora 15 anos no dia 6 de julho

O evento também celebra os dez anos da HQ Engenheira Eugênia, personagem que dá nome ao troféu que será entregue à ministra Luciana dos Santos, da Ciência, Tecnologia e Inovação..

Fonte: Fisenge

Acontecerá, no dia (6/7), um evento comemorativo pelos 15 anos do Coletivo de Mulheres da Fisenge (Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros) e pelos 10 anos das histórias em quadrinhos da Engenheira Eugênia. Com patrocínio da Mútua e apoio do Crea-RJ, a programação contará com uma solenidade de abertura; uma palestra sobre “Mulheres na engenharia: história e desafios” com a engenheira química, Simone Baía; o lançamento de uma publicação sobre a história das mulheres na engenharia e na construção da Fisenge produzida pelo Núcleo Piratininga de Comunicação; e a entrega de placas de homenagens e do Troféu Engenheira Eugênia.

De acordo com a engenheira e Diretora da Mulher da Fisenge, Maria Virgínia Brandão, o evento tem o objetivo de celebrar e afirmar a luta de tantas mulheres na engenharia. “Somos parte de uma categoria majoritariamente masculina, o que implica em uma série de dificuldades tanto na universidade como no mercado de trabalho. Lidamos, ainda, com o óbvio que é a implementação de banheiros em canteiros de obras; a disponibilização de Equipamento de Proteção Individual (EPI) adequado; além de assédio moral e sexual como vimos recentemente nas Organizações Globo e na Petrobras”, contou Virginia.

Durante a solenidade, será inaugurada a primeira edição do Troféu Engenheira Eugênia que homenageará a engenheira e Ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana dos Santos; a primeira mulher presidente do Sindicato dos Engenheiros da Paraíba, Alméria Carniato; e o programa “Mulheres e meninas na Ciência” da Fiocruz.

O evento, que acontecerá no auditório do Crea-RJ, é gratuito e aberto ao público em geral e será transmitido pelas redes sociais da Fisenge.

O Crea-RJ está localizado na rua Buenos Aires, 40, Centro, Rio de Janeiro.

Inscreva-se: https://forms.gle/7XFJt7vkJS6jEwPu7

Haverá emissão de certificado e as inscrições podem ser feitas pelo formulário.

PROGRAMAÇÃO

15 anos do Coletivo de Mulheres da Fisenge e 10 anos da Engenheira Eugênia

18h – Solenidade de abertura
Elaine Santana – Vice-presidente da Fisenge
Maria Virginia Brandão – Diretora da Mulher da Fisenge
Giucelia Figueiredo – Diretora Administrativa da Mútua
Débora Candeias – Coordenadora do Programa Mulher do Crea-RJ
Maria Edna Medeiros – Coordenadora da Rede UNI Mulheres Brasil
Marlene Miranda – Secretária Estadual de Mulheres da CUT-RJ
Cládice Diniz – Professora da UNIRIO e vice-coordenadora do movimento “Engenharia pela Democracia”
19h – Palestra “Mulheres na Engenharia – história e desafios”, com a engenheira química e ex-diretora da mulher da Fisenge, Simone Baía
19h40 – Entrega do Troféu Engenheira Eugênia para a ministra Luciana Santos; o programa “Mulheres e meninas na Ciência”, da Fiocruz; e para a primeira mulher presidente do Sindicato dos Engenheiros da Paraíba (Senge-PB), Alméria Carniato; e entrega de placas de homenagens
20h30 – Coquetel

Sobre o Coletivo de Mulheres da Fisenge e os quadrinhos da Engenheira Eugênia

Criado em 2008, durante o 8º Congresso Nacional de Sindicatos de Engenheiros (Consenge), em Florianópolis (SC), o Coletivo de Mulheres Engenheiras da Fisenge é composto por representantes de 12 sindicatos no país. Entre os objetivos do Coletivo estão: a formulação de ações sobre empoderamento feminino, a realização de campanhas sobre direitos das mulheres, valorização profissional e combate à violência e todas as formas de opressão, além da luta pela ampliação do número de mulheres nos espaços de poder, pela valorização profissional das engenheiras, pelo reconhecimento nas áreas de pesquisa, ciência e tecnologia, pelo Estado Democrático de Direito, pela soberania nacional e por uma sociedade justa e igualitária.

Foi no dia 2 de fevereiro de 2013, em Salvador (BA), que o Coletivo de Mulheres da Fisenge aprovou a criação das histórias em quadrinhos da Engenheira Eugênia, uma mulher negra, divorciada e mãe de dois filhos. Ao todo, são mais de 70 histórias de luta pelos direitos das mulheres e por uma sociedade justa. Desde a sua criação, a Engenheira Eugênia dialogou na engenharia, nas favelas, nas universidades e em todo o Brasil. A iniciativa ganhou o prêmio Anamatra de Direitos Humanos em comunicação sindical, virou um vídeo animação e foi traduzida para o inglês.

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