Fonte: Inatel
Uma rede de pesquisa e inclusão social. Estes são alguns elementos que compõem o programa de coleta seletiva e sustentabilidade do Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel), em parceria com a Cas@ Viva, projeto social mantido pela instituição. Ao lado de seus alunos, o professor e coordenador do programa de sustentabilidade do Inatel, Carlos Alberto Vasques, desenvolve e acompanha o uso de aquecedor solar feito com material reciclado por famílias de baixa renda. O material utilizado é formado por garrafas PET e embalagens longa vida coletado pelas próprias famílias.
De acordo com o professor Vasques, a redução do gasto com energia elétrica varia entre 20% a 30%, além do aquecedor solar com material reciclado ser até 75% mais barato que os convencionais. “É um trabalho em cooperativa. Estimulamos as famílias a participarem da coleta de materiais e proporcionamos aos alunos voluntários das comunidades o aprendizado sobre como construir o coletor solar, além de consolidar a conscientização social e ambiental com novas fontes de energia”, explicou.
O material coletado substitui a caixa metálica, o painel de absorção térmica e o vidro. Para aquecer a água para o banho de uma pessoa, é preciso um aquecedor solar de um metro quadrado, ou seja, em uma casa com quatro pessoas, o ideal é um aquecedor com um painel de quatro metros quadrados. Para uma pessoa, são necessárias 60 garrafas PET e 50 embalagens longa vida. Logo, para uma família com quatro pessoas, serão necessárias 240 PETs e 200 embalagens longa vida.