Na Central do Brasil, a CUT distribuiu um material impresso contendo as reinvindicações nacionais da classe trabalhadora, que também serão as bandeiras de luta do próximo 1º de Maio : redução da jornada para 40 horas sem redução de salário, fim do fator previdenciário, 10% do PIB para a educação, negociação coletiva no setor público, reforma agrária e política agrícola, 10% do orçamento da União para a saúde, combate à demissão imotivada, valorização das aposentadorias, salário igual para trabalho igual, mais investimento público, correção da tabela do imposto de renda e não ao PL de terceirização do deputado Sandro Mabel.
Os cutistas denunciaram, diante dos usuários da Supervia, as péssimas condições dos trens urbanos e do transporte público em geral no Rio de Janeiro. Inúmeros trabalhadores e trabalhadoras se solidarizaram com o protesto da CUT, alguns inclusive dando relatos pessoais sobre o calvário que siginifica depender da Supervia diariamente.
O presidente da CUT-RJ, Darby Igayara, que foi o mestre de cerimônia da manifestação, estava acompanhado de vários dirigentes da central, como Virgínia Berriel, Barbosa, Jadir Batista e Marcelo Rodrigues. Também compareceram os presidentes do Sindicato dos Bancários do Rio, Almir Aguiar, dos radialistas, Miguelzinho, e dos enfermeiros, Mônica Armada. Outros sindicatos também mandaram representantes ao ato da CUT-RJ.