FUP
Na tarde desta quinta-feira, 13, a presidente Dilma Rousseff se reuniu em Brasília, com lideranças de movimentos sociais, sindicais e estudantis do Brasil. A FUP esteve no encontro, representando os petroleiros e levando a pauta da categoria e dos movimentos sociais em defesa da Petrobrás e da Lei de Partilha, que mantém a empresa como operadora única do pré-sal. Dilma foi taxativa ao afirmar que enquanto for a chefe de estado deste país, vai lutar para que os recursos do pré-sal sejam do povo brasileiro.
“Eu estou aqui olhando para o povo da FUP e quero dizer a eles enquanto eu for presidente, eu vou lutar até as minhas últimas forças para manter a Lei de Partilha. Lei que eu ajudei a fazer. Eu coordenei a Lei de Partilha, eu sei porque nós fizemos a Lei de Partilha, nós fizemos essa lei, porque no caso do pré-sal, a gente sabia onde estava o petróleo, a qualidade do petróleo, e quanto petróleo tínhamos, por isso, decidimos que essa parte do petróleo tem de ficar com a nação brasileira. Foi por isso que nós fizemos o modelo de partilha”, enfatizou.
A presidenta também falou sobre a importância do investimento que foi feito no conteúdo nacional. “Nós também criamos o modelo de conteúdo local pra impedir que fossemos vítimas de uma coisa: a maldição do petróleo. A maldição do petróleo se caracteriza por você ter um setor de petróleo forte e o resto todo fraco. Então fazer um conteúdo nacional é criar junto à indústria do petróleo, outra indústria de fornecimento que garanta emprego, que aumente a qualidade destes empregos, que transforme essa riqueza que é o petróleo num passaporte pro futuro. Por isso fizemos a lei de conteúdo local, que nada mais é que construir no Brasil o que é possível produzir no país. Isso é importante porque transforma a riqueza do petróleo numa riqueza da sociedade como um todo.” afirmou Dilma Rousseff.
Dilma também falou da importância do pré-sal para a educação. “A UNE deu uma grande contribuição ao país quando defendeu que os royalties do petróleo e o Fundo Social do pré-sal tinham de ser destinados à educação. Tem coisas que são fundamentais pro país e esta é uma delas. Por quê? Por que esta riqueza, um dia, daqui a muitos anos, vai acabar. Esta é uma riqueza finita e só tem um jeito da gente transformar essa riqueza que acaba, numa riqueza que dure: é formando as pessoas e transformando as pessoas através da educação”, finalizou a presidenta.