Será realizada nesta terça-feira (23/7) uma mobilização na porta da Eletrobras, às 10h. Os eletricitários estão em greve desde o dia 15. Em todo o Brasil, cerca de 90% dos 28.000 eletricitários aderiram à paralização.
Também está previsto um ato para a próxima quarta-feira (24/7) que partirá da porta da empresa até a Cinelândia.
Os trabalhadores pedem a reposição de 6,88%, mais 4,3% relativo ao crescimento do consumo de energia residencial nos últimos meses, medido pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). A empresa propõe um reajuste salarial de 6,5%, referente à reposição da inflação dos últimos 12 meses, com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Além disso, a Eletrobras também quer o congelamento do Adicional por Tempo de Serviço (ATS) e a alteração no cálculo da periculosidade.
Os trabalhadores criticam a posição da empresa e afirmam que a Eletrobras está penalizando os eletricitários pelas perdas financeiras, relativas à Medida Provisória (MP) 579. Com a renovação das concessões, a empresa perdeu cerca de R$ 9 bi em receita anual.
A greve continua por tempo indeterminado. O tendo o Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE) marcou uma reunião de avaliação para quarta-feira (24/7) em Brasília.
A Eletrobras fica na Av. Presidente Vargas, 409 – Centro.