Eletricitários do Rio de Janeiro se reuniram nesta sexta-feira (14). O diretor do SengeRJ Miguel Sampaio, ao lado de outros dirigentes sindicais, informou sobre a greve de 24 horas que será realizada na próxima segunda-feira (17), em todas as empresas do setor elétrico no Brasil.
Além disso, também foram discutidas novas formas de mobilização entre os trabalhadores, como paralisações diárias de duas horas. Outro ponto discutido foi o ofício do Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (DEST) enviado ao Ministério de Minas e Energia (MME), mencionando as “imposições” que as empresas do grupo deverão se submeter no caso de aderirem o Plano de Incentivo ao Desligamento (PID) da Eletrobras.
Para Miguel Sampaio, o documento traz inúmeros prejuízos para os trabalhadores que optarem pela aposentadoria, inclusive os de FURNAS, cuja diretoria (que insiste em não adotar o PID) está tentando um verdadeiro golpe, prejudicando os trabalhadores com a aplicação de uma extensão de um PDV já em andamento. Para os que ficarem a situação é bem pior, já que a meta é a redução da remuneração dos empregados e dos beneficios existentes. Por isso é fundamental a união para um fechamento justo do ACT.
Uma nova assembleia deve ser marcada para o dia 25 de junho, após a segunda rodada de negociação com a Eletrobras. A reunião estava marcada para o dia 5 de junho, mas foi adiada para o dia 21. A primeira rodada foi realizada no dia 14 de maio. A Eletrobras ainda não apresentou nenhuma proposta.
