Eletrobras mais uma vez trata trabalhadores com descaso

A proposta de pagamento da PLR, que havia sido rejeitada pelos trabalhadores na última semana, foi reapresentada, sem nenhum avanço.

Fonte: CNE

 

A reunião do CNE com a Eletrobras realizada nesta quinta-feira (06), no Rio de Janeiro, mostrou mais uma vez o descaso da administração da holding para com os trablhadores. A proposta para pagamento da PLR, que havia sido rejeitada na última semana, foi reapresentada, sem nenhum avanço. Ou seja, todo esse tempo e nada de avanço, domento o mais do mesmo. Um total absurdo.

Uma análise de conjuntura das empresas, feita peloo diretor de getão Alexandre Aniz, confirmou o que todo trabalhador do grupo Eletrobras já sabe: a gestão Pinto Júnior não tem nenhum compromisso a não ser com o mercado. Reduzir custos é o principal objetivo. O trabalhador para ele é somente um número, que pode ser cortado a qualquer momento.

Aniz reiterou as dificuldades para a maioria das empresas em cumprir o calendário de pagamento da PLR 2016, apresentado na última proposta, e questionado sobre a possibilidade de ser paga integralmente pelas empresas que porventura possam fazê-lo, respondeu que não seria autorizado, por destoar da orientação única da holding. Confirmou que serão duas parcelas de 50% e que as empresas que puderem poderão pagar a partir do início do mês de agosto.

Com relação ao tíquete extra, ainda está em tratativas com o SEST, que não havia autorizado tal despesa. Há o compromisso de continuar essa negociação. A respeito dos dias parados, reafirmou a decisão que serão compensados, em prazo a ser negociado com cada empresa.

Em relação às ações de reestruturação em curso (periculosidade, sobreaviso, horas extras, horas in itinere, etc), o CNE aguardará até o dia 25 de julho, data prevista para reunião com a Eletrobras sobre esse tema e, caso não haja avanços, irá tomar medidas cabíveis, em âmbito judicial.

o CNE em todos os momentos da reunião reiterou seu descontentamento com a posição da Eletrobras, ressaltando que os trabalhadores fizeram sua parte e não são culpados pela má gestão da holding. Portanto, merecem ter seus direitos históricos respeitados, custe o que custar.

 

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