Começou no dia 01º de junho, a greve por tempo indeterminado dos trabalhadores do Grupo Eletrobras. O objetivo é o pagamento da Participação de Lucros e Resultados (PLR) de 2014.
A última proposta apresentada pela Eletrobras, de 0,7% da folha de pagamento, não atende às demandas dos trabalhadores. Eles pedem, pelo menos, 1,46 folhas, valor da última PLR (2013). Em reunião no Rio na última semana, a Eletrobras sugeriu (não houve formalização) o pagamento de 1,16 fls além de critérios para o cálculo da PLR até, pelo menos, 2017.Neste plano, o critério proposto para o ano de 2017, foi a retirada do “cumprimento de metas operacionais”, coisa que os trabalhadores não abrem mão.
Na terça-feira (02), o Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE) se reuniu novamente com a Eletrobras em Brasília e, apesar da reunião ter sido bastante tensa, houve avanços. Porém, como anteriormente, os negociadores da Eletrobras apenas se propõem a encaminhar propostas “ainda não aprovadas pela empresa”.
O diretor do SENGE-RJ Miguel Sampaio entende que, na verdade, essas “propostas não oficiais” servem como “balão de ensaio” para verificar, nas bases dos trabalhadores, o grau de rejeição da proposta.
“Neste último ‘balão de ensaio’ – se é que podemos denominar como um avanço – o valor sugerido para as empresas Eletrobras (holding), Furnas, Eletronuclear e Chesf foi alterado de 1,16 folhas para 1,28. De qualquer modo o CNE aguarda da Eletrobras uma proposta oficial até, no máximo, a próxima 6ª feira (5).”
Uma nova assembleia está agendada para a próxima terça-feira (09), às 12h em frente à sede da Eletrobras, para avaliação da nova proposta pela categoria.
