Nesta quarta-feira (05), os trabalhadores da Eletronuclear se reuniram em Angra dos Reis, na Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto (CNAAA). Durante o encontro, foi analisada a proposta de acordo feita pela Eletronuclear para a Hora de Repouso e Alimentação dos Turnos de Operação.
Os engenheiros também debateram sobre o não cumprimento da lei 4.950 A, que regulamenta o Salário Mínimo Profissional (SMP).
Segundo a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), todo turno deve ter seis horas. Quando tiver oito horas, é obrigatório que o trabalhador tenha uma hora de intervalo, para alimentação e repouso. No entanto, Gunter Angelkorte, diretor do Sindicato dos Engenheiros no Estado do Rio de Janeiro (Senge-RJ), afirma que na Eletronuclear os turnos são de oito horas ininterruptas.
Estiveram presentes os diretores do Sindicato dos Engenheiros no Estado do Rio de Janeiro (Senge-RJ) Gunter de Moura Angelkorte e Maria Virgínia Brandão, e o representante sindical Vinícius Damas Baptista.
Mínimo Profissional
A Eletrobras S/A deixou de cumprir a lei 4.950 A, que regulamenta o Salário Mínimo Profissional, em 2010. Ano que em que Miguel Colassuono assumiu a direção administrativa da holding. Só na Eletrobras e na Eletronuclear, mais de 200 engenheiros ganham abaixo do piso.
No dia 10 de agosto, uma reunião foi realizada entre representantes do Senge-RJ, da Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros (Fisenge) e da Eletrobras S/A. No mesmo dia, cerca de 100 engenheiros fizeram um protesto na porta da empresa. No entanto, a empresa ainda não apresentou nenhuma proposta.