Esgotadas as tentativas de estabelecer diálogo com a diretoria do Cepel (Centro de Pesquisas de Energia Elétrica), os trabalhadores e trabalhadoras pararam na última quinta-feira (18/01). No dia da greve foi realizada manifestação na porta da sede da empresa que, pelos alto falantes, talvez escute as pautas dos seus funcionários, uma vez que os ofícios sequer são respondidos.
As reivindicações não são complexas: os trabalhadores pedem dignidade. Obrigatória, por lei, ela tem sido escassa nos corredores de um dos centros de pesquisas mais respeitados do país que, após a privatização da Eletrobras, vem sofrendo com a precarização, com o desmonte e com a perseguição de quadros de domínio técnico reconhecido no Brasil e fora dele. A bonificação por resultados referente ao ano de 2022 também estava na pauta do ato.
Em Boletim Linha Viva, editado pelo Sintergia-RJ (Sindicato dos trabalhadores nas Empresas de Energia do Rio de Janeiro e Região), os trabalhadores destacam que não haverá recuo e a luta será ampliada: “Vamos ampliar os espectros da luta e trazer outros segmentos para a discussão do que está acontecendo no Cepel, porque isso afeta o Rio de Janeiro como um todo, que sempre foi centro de referência em outros setores e não pode assistir de braços cruzados a destruição do Cepel”.
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