Após uma década sem ser realizada, terminou ontem (13/08) a 6ª Conferência Estadual das Cidades do Rio de Janeiro. O evento reuniu gestores públicos e representantes de movimentos sociais, universidades, conselhos profissionais e organizações da sociedade civil, marcando a reabertura de canais de diálogo e participação social na construção coletiva das cidades fluminenses.
No último dia da conferência, duas eleições definiram os rumos para o enfrentamento dos desafios das cidades no estado e no país nos próximos anos. Além da escolha dos delegados que representarão o Rio de Janeiro na conferência nacional, foram eleitos os membros do Conselho Estadual das Cidades do Rio de Janeiro.
A eleição de Clóvis Nascimento, representando o Senge RJ, garante que a engenharia tenha voz ativa nos espaços decisórios por onde passam o planejamento e a gestão de políticas e iniciativas voltadas para a construção de cidades mais justas e voltadas a seus verdadeiros donos: o povo.
“Para mim, é uma honra muito grande fazer parte deste seleto grupo que inaugura este conselho. Nas cinco conferências anteriores, não conseguimos emplacar o Conselho Estadual das Cidades. Tenho absoluta certeza de que os movimentos sociais, as universidades, as ONGs, os engenheiros e os urbanistas contribuirão efetivamente para uma cidade melhor, para buscar a cidade que queremos: includente, participativa e humana”, destaca Clóvis, que também é secretário-geral da Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros (Fisenge).
O encontro reuniu cerca de mil participantes, representando mais de 6,5 mil pessoas que, em 75 municípios, realizaram conferências municipais. Ao longo do processo, foram debatidos temas e sugestões reunidas a partir de mais de 500 propostas para políticas públicas nas áreas de habitação, mobilidade, saneamento, meio ambiente, transformação digital, segurança pública e justiça social.
Senge RJ (com informações da Fisenge e Governo do Rio de Janeiro)
