Os profissionais representados pelo Sindicato dos Engenheiros no Estado do Rio de Janeiro (SENGE Rio) definiram o apoio à Greve Geral em assembleia realizada nesta segunda-feira (24/4). Os trabalhadores irão às ruas no dia 28 de abril (sexta-feira) contra as reformas da previdência e Trabalhista, além da terceirização.
Paulo Granja, diretor do SENGE Rio, afirma que os projetos trazem grandes riscos a todos os trabalhadores. “Essas propostas vistas isoladamente já são problemáticas. Em conjunto, são ainda mais nocivas”, alerta o sindicalista.
Granja toma com exemplo o aumento da idade e contribuição mínimas para a aposentadoria. “Hoje, muitas pessoas já se aposentam muito tarde. Se a reforma da previdência passar, não vão chegar nem a se aposentar”, avalia.
Um dos pontos questionados pelo sindicalista em relação à reforma trabalhista é a permissão de contratos intermitentes, que possibilita que o trabalhador seja chamado conforme o interesse do empregador. Ou seja, “sempre que o patrão julgar que aquele profissional não é necessário, poderá colocá-lo em ‘espera’ sem salário ou qualquer outro direito trabalhista. Isto fará com que ele demore mais tempo para completar o tempo de trabalho mínimo, que será aumentado se a Reforma Previdenciária passar. O que torna praticamente impossível a aposentadoria”, conclui.