Engenheiros rendem homenagens a Sergio Almeida durante 11º Consenge

A história desse grande lutador do povo brasileiro ficará gravada, para sempre, em nossos corações e mentes

Texto: Katarine Flor – SENGE Rio

Edição: Ednúbia Ghisi – Senge-PR

O 11º Congresso Nacional de Sindicatos de Engenheiros (Consenge) homenageou in memoriam o engenheiro Sérgio Almeida, neste sábado (9), em Curitiba.

O engenheiro foi diretor da Fisenge de 1999 a 2005, diretor do SENGE Rio no mandato de 1992 a 1995 e presidente nos mandatos 1995 a 2004.

O diretor do Senge Rio Paulo Granja recebeu a placa em nome do homenageado e lembrou que “Sergio Almeida foi um lutador incansável pelos excluídos”.

O sindicalista foi um dos grandes nomes na luta contra as privatizações. Ele liderou manifestações, greves e assembleias com força e convicção, na defesa da classe trabalhadora, dos movimentos sociais e do Brasil.

A imagem de Sergio Almeida diante da tropa de choque durante um ato em Furnas é emblemática.

Sérgio atuou contra a ditadura militar, pela democratização do país e participou ativamente do plebiscito contra Área de Livre Comércio das Américas (ALCA).

 

 

O companheiro Sérgio Almeida foi um dos fundadores da Consulta Popular e travou batalhas memoráveis que ajudaram na derrubada da ALCA”, recordou Olímpio Alves dos Santos, presidente do SENGE Rio.

Como militante do SENGE Rio, nos últimos anos foi um dos idealizadores dos filmes “Privatizações: a distopia do capital” e “Dedo na ferida”, ambos produzidos e dirigidos por Silvio Tendler.

Sérgio Almeida faleceu no dia 2 de setembro deste ano, decorrente agravamento do seu estado de saúde. A história desse grande lutador do povo brasileiro ficará gravada, para sempre, em nossos corações e mentes. Ele seguirá sendo um exemplo de resistência e de esperança por um Brasil mais justo e igualitário e em defesa da engenharia e da Soberania Nacional.

Expresso meu agradecimento e fica a saudade”, disse Olímpio, que recitou um trecho da poesia ‘Os que lutam’, de Bertolt Brecht: “Há homens que lutam um dia e são bons, há outros que lutam um ano e são melhores, há os que lutam muitos anos e são muito bons. Mas há os que lutam toda a vida e estes são imprescindíveis”.

Pular para o conteúdo