A greve dos empregados do grupo ELETROBRAS, realizada nos dias 24 e 25, teve mais de 90% de adesão. A greve foi realizada porque a direção da Eletrobras afirmou que ainda não encontrou uma saída política para pagar a Participação de Lucros e Resultados (PLR), frente ao prejuízo de 6,3 bilhões de reais no ano passado. Além disso, os trabalhadores também criticam o desmonte do setor elétrico, consequência da Medida Provisória 579.
No último ano, a empresa teve prejuízo e a lei não permite o pagamento da PLR nesses casos. O governo está recebendo a sua parte do benefício.
“O prejuízo foi causado por inépcia do governo que tentou diminuir a tarifa e com a medida 579 deixou a Eletrobrás em situação deplorável”, critica o diretor do SENGE-RJ Agamenon Oliveira.
Além disso, um ato foi marcado para o dia 30, 12h, em frente à sede da Eletrobras em Brasília. Neste dia, será realizada uma Assembleia Geral Ordinária, feita pela empresa e com a participação dos acionistas para definir os dividendos e decidir sobre o pagamento da PLR.
“Todas as empresas do Grupo fizeram o provisionamento do montante que cada uma delas deverá pagar a seus empregados na forma de PLR, o que não significa que seja pago. Caso não fosse provisionado, não haveria pagamento”, explica Agamenon.
No mesmo dia, em Brasília, será realizado o Seminário para Construção da Plataforma Energética da CUT. O evento está marcado para as 9h, na Casa de Retiros de Assunção.
Leia também o boletim da FNU aqui.