Fonte: Agência Petroleira de Notícias
Fotos: Samuel Tosta
A 18ª edição do Grito dos Excluídos reuniu milhares de pessoas, em diversas cidades do país, neste Sete de Setembro. A marcha, que é um espaço para a população e todos os movimentos sociais e sindicais chamarem a atenção para os problemas da sociedade, reivindicou um Estado a serviço do povo, com o slogan “Queremos um Estado a Serviço da Nação, Que Garanta Direitos a Toda a População!”.
Este ano, no Rio de Janeiro, a manifestação que ocupou as pistas da Avenida Presidente Vargas, logo após o encerramento do desfile cívico-militar, denunciou os impactos das obras preparativas para os megaeventos que acontecerão na cidade – a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016. Questões como as remoções forçadas de comunidades, a especulação imobiliária, e o superfaturamento das obras públicas, pautaram o movimento.
Em denúncia aos atos cometidos em nome do imperialismo do sistema vigente, manifestantes gritaram, também, palavras de ordem contra a corrupção, a privatização e a precarização do trabalho. Além de repudiar a violência contra as mulheres, os crimes de racismo e homofobia, e a militarização da segurança pública. “No dia da Independência, queremos gritar contra a desigualdade que ainda impera em nosso país, em defesa do povo oprimido, explorado e excluído”, declarou Edison Munhoz, diretor do Sindipetro-RJ e da CUT-RJ.