Neste sábado (19J), a Frente Brasil Popular e a Frente Povo Sem Medo, ao lado das centrais sindicais, entre elas CUT, realizam mais um ato nacional na campanha ‘fora, Bolsonaro’. A pauta da mobilização inclui em defesa do pagamento do auxílio de R$ 600,00, contra a miséria, por vacina já para todos e todas, por mais investimentos no Sistema Único de Saúde (SUS) e por geração de empregos. Os manifestantes também protestam contra a Reforma Administrativa e contra as privatizações, entre elas a privatização da Eletrobras, aprovada no Senado nesta quinta-feira (17), às custas da negociação de emendas estranhas à operação de capitalização, e alvo de vários questionamentos jurídicos.
No Rio de Janeiro, a concentração está programada para às 10h no monumento Zumbi dos Palmares, de onde as pessoas sairão em caminhada até a Candelária.
No próprio sábado, o Brasil deve atingir a trágica marca de meio milhão de mortes em decorrência da Covid-19. Segundo Sérgio Nobre, presidente da CUT, pelo menos dois terços dessas mortes poderiam ter sido evitadas – vidas teriam sido salvas –, se o governo Bolsonaro “tivesse feito as coisas corretas no começo”, disse o dirigente, referindo-se à demora na compra de vacinas, à difusão de medicação sem comporovaçaõ científica e à falta de um comando nacional de combate à pandemia, tão cobrado por especialistas. Além disso, Bolsonaro provoca aglomerações, desrespeita protocolos de segurança, não usa máscara e a é favor da chamada imunidade de rebanho, que consiste na imunização pela contaminação coletiva.
Mais de 300 cidades brasileiras confirmaram atos no 19J, que também terá mobilizações no exterior. A CUT está orientando que devem ir aos atos apenas os trabalhadores e trabalhadoras que sentirem segurança para irem às ruas e que não façam parte de grupo de risco. Nesses casos, todos devem usar máscaras, álcool em gel e manter o máximo possível o distanciamento social.
Confira aqui o guia de segurança sanitária da Rede Nacional de Médicas e Médicos Populares (RNMMP).
– Com informações da CUT
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