Nesta sexta, dia 10, as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, formadas por mais de 60 entidades, entre elas, CUT, CTB, Intersindical, MST, MTST, CMP e movimentos de mulheres, jovens e negros, realizam o Dia Nacional de Mobilização em defesa dos direitos sociais e trabalhistas e contra o governo golpista de Michel Temer.
Estão marcadas mobilizações em todos os Estados, no Distrito Federal e em várias cidades do interior do País. Em São Paulo, o ato será na Avenida Paulista, a partir das 17h. Veja abaixo a lista de todas as cidades onde haverá mobilizações, paralisações, assembleias e outras atividades.
O presidente nacional da CUT, Vagner Freitas conclama os/as trabalhadores/as a participar da manifestação em defesa dos empregos e dos direitos, ameaçados pelo governo interino do golpista Michel Temer.
“As medidas que veem sendo anunciadas pela equipe de Temer mostram que eles querem tirar direitos sociais e trabalhistas, como a CLT, a carteira assinada, as férias e o 13º salário,” diz Vagner.
“Sempre alertei os trabalhadores que o golpe era contra nossos direitos e conquistas. E as medidas que a equipe de Temer veem debatendo via imprensa comprovam isso. Querem fazer a reforma da previdência e a trabalhista. Reforma é sempre para tirar direitos e agradar os patrões.”
Segundo o presidente da CUT, o Dia Nacional de Mobilização é uma das ações programadas pela CUT e pelos movimentos sociais para a construção da greve geral em defesa dos direitos da classe trabalhadora.
Petroleiros e bancários farão greve de 24 horas
Os petroleiros e os bancários, duas das maiores categorias filiadas a CUT, farão greve de 24 horas contra a retirada de direitos da classe trabalhadora.
Segundo o coordenador geral da FUP – Federação Única dos Petroleiros, José Maria Rangel, a paralisação de 24 horas que os petroleiros realizam nesta sexta-feira será uma das ações para a retomada das mobilizações da categoria contra a entrega do Pré-Sal e a privatização da Petrobrás.
Os bancários de todo o Brasil cruzam os braços nesta sexta contra as ameaças de aposentadoria aos 65 anos, terceirização ilimitada, flexibilização da CLT, privatização da Caixa e do Banco do Brasil. Durante três dias (2, 3 e 6 de junho) o Sindicato percorreu centenas de locais de trabalho fazendo assembleias nas quais os bancários definiram, por meio de votos em urna, posição sobre paralisar as atividades no dia nacional de mobilização. Dos 14.941 trabalhadores que participaram da votação, a esmagadora maioria, 12.095 ou 81% dos votantes, disseram sim para o ato que em todo o Brasil manifesta a luta contra a retirada de direitos.
“O projeto que está sendo colocado prevê uma série de retirada de direitos, o que para os trabalhadores é inadmissível. Por isso vamos cruzar os braços: não aceitamos nenhum direito a menos”, afirma a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira.
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DIA 10 DE JUNHO, DIA NACIONAL DE MOBILIZAÇÃO
FORA, TEMER!
NENHUM DIREITO A MENOS