A Articulação Nacional de Mulheres – Bolsonaro Nunca Mais divulgou nesta terça-feira (8) o manifesto “Pela vida das mulheres – Bolsonaro Nunca Mais! Por um um Brasil sem machismo, racismo e fome”. Assinado, entre outras, pela Diretoria da Mulher da Federação Interestadual dos Sindicatos de Engenheiros (Fisenge), pelo Coletivo Nacional de Mulheres da CUT, entre outras cerca de 50 entidades, o documento convoca todos e todas para a participação nos atos do 8M em todo o país.
O texto responsabiliza o governo pelo aumento de mortes nas populações negras e LGBTQIA+, e junto à discriminação de gênero e ao racismo. Também acusa Bolsonaro de agravar a crise no país, por meio do desmantelamento das políticas de enfrentamento à pobreza e do boicote às medidas de combate à pandemia. Critica, ainda, o papel da ministra Damares Alves como agente da misoginia.
“O aprofundamento da crise econômica no Brasil e no mundo, somado à política da fome, do desemprego e da morte conduzida pelo governo Bolsonaro, tem tornado a vida do povo ainda mais difícil, atingindo, principalmente, as mulheres da classe trabalhadora”, afirma o documento. “A taxa de desemprego entre as mulheres bateu recorde no ano passado, chegando a 16,8%, sendo que, para as mulheres negras, essa taxa foi de 19,8%, segundo o Dieese. O número de mulheres desempregadas no nosso país já chega a 8,6 milhões. Quase 51 milhões de pessoas viveram abaixo da linha da pobreza nos últimos dois anos e mais de 10 milhões passam fome.”
Confira abaixo o manifesto na íntegra
Manifesto 8M 2022_Pela vida das mulheres_Bolsonaro Nunca Mais