O mais emblemático assassinato político da história recente do país completa hoje seis anos. Ele interrompeu a militância e trajetória política de uma mulher periférica, aguerrida, que em 2018 enfrentava grupos criminosos muito próximos do poder na cidade e no país. Desde então, o Brasil e o mundo aguardam a responsabilização dos envolvidos na execução de Marielle e Anderson.
Élcio Queiroz, que dirigia o carro usado no crime e Ronie Lessa, o atirador, ambos ex-policiais militares, já foram identificados. O ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, que teria monitorado a rotina de Marielle e ajudado no desmanche do carro usado no crime, também está preso e deverá ir a julgamento popular. As investigações para apontar quem encomendou o crime, no entanto, seguem em curso.
Sem uma resposta, não há descanso no campo da esquerda, que segue pressionando: Quem mandou matar Marielle?
Quando ainda era Ministro da Justiça e Segurança, o agora ministro do Superior Tribunal Federal (STF) Flávio Dino declarou que as mortes da vereadora e seu motorista seriam integralmente solucionadas “em breve”. A declaração foi dada em dezembro de 2023. A sociedade segue aguardando, enquanto mantém viva a memória e o simbolismo em torno de Marielle.
Marielle, presente! Hoje e sempre!