Mulheres avançam na construção

Mogi das Cruzes tem grande número de mulheres trabalhando na construção civil

26/07/2015
Mogi das Cruzes é o Município do Alto Tietê que tem o maior número de mulheres trabalhando na construção civil, um segmento que a cada ano, como muitos outros, tem aberto espaço para a força de trabalho feminina.

Segundo dados de 2010, os mais recentes disponíveis, do IBGE (Instituto Brasileiros de Geografia e Estatística), eram 569 mulheres atuando na cidade nesta área, integrantes de um grupo de 1.520 em toda a região, contra uma maioria esmagadora de 53.853 homens (veja tabela).

Em seguida, aparecem Suzano, com 256 mulheres, Itaquaquecetuba (197), Ferraz de Vasconcelos (156), Arujá (127), Santa Isabel (84), Poá (52), Biritiba Mirim (37), Guararema (32) e Salesópolis (10).

Também com dados defasados no tempo, mas significativos para mostrar o aumento da mão de obra feminina neste mercado, o Ministério de Trabalho e Emprego (MTE) diz que o número de mulheres na construção civil aumentou 65% na década passada, passando de 83 mil em 2000 para quase dois milhões em 2008. E segundo a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), em 2010, as mulheres somavam mais de 200 mil trabalhadoras com carteira assinada no país, quase o dobro do registrado em 2006, e 8% do total da construção civil.

A entrada das mulheres no mercado formal de trabalho não para de crescer como mostra a tabela e as informações da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) do MTE, onde se vê que no Brasil elas eram 11,4 milhões em 2002 e passaram a 19,2 milhões em 2011. São Paulo é o Estado que mais mão de obra feminina acolhe, com 5,3 milhões com vínculo de trabalho, sendo 50.438 na construção civil, segundo dados de cinco anos atrás.

Descritas como mais focadas, atenciosas, detalhistas, cuidadosas ao manusear os equipamentos, elas estão se adaptando muito bem a esse mercado considerado também como exclusivamente masculino até pouco tempo.

Pular para o conteúdo