Nesta terça (dia 17): paralisação nacional contra a privatização das empresas Eletrobras

Por todo o país os eletricitários aprovaram a paralisação em assembleias.

Fonte: FNU

Os trabalhadores e trabalhadoras do Sistema Eletrobras irão paralisar suas atividades nesta terça-feira, 17 de julho, em defesa do fortalecimento do setor elétrico estatal e contra a tentativa de privatização das distribuidoras de energia. Além de exigir a saída imediata do presidente Wilson Pinto, pela sua péssima gestão e, principalmente, pelo fato de trabalhar para desmoralizar a categoria e a holding, bem como, pelo desmonte interno, venda de ativos e tentativa de vender a Eletrobras.

Por todo o país os eletricitários aprovaram a paralisação em assembleias. A direitora de Energia da CNU/FNU e dirigente do STIU-DF, Fabiola Antezana, reforçou a necessidade da categoria permanecer mobilizada na luta contra a entrega do patrimônio público.

“A luta e mobilização dos trabalhadores da Eletrobras foi o que motivou a retirada do Projeto de pauta. As distribuidoras estão na linha de frente agora, não podemos recuar”, destacou a dirigente.

PLR

Dirigentes sindicais e a categoria eletricitária foram surpreendidos nesta semana com a veiculação de matérias que apontam a possibilidade dos trabalhadores da Eletrobras serem obrigados a devolver quase R$ 75 milhões recebidos como participação em lucros e resultados (PLR), segundo a Controladoria-Geral da União (CGU).

Fabiola Antezana, informou que o relatório da Controladoria está sendo analisado pela assessoria jurídica da entidade. Ela destacou ainda, que a PLR dos anos 2012 e 2013 foi distribuída à categoria seguindo todas as diretrizes do termo de pactuação que trata do tema e assinado com mediação do TST. “O pagamento da PLR seguiu todos os tramites legais, recebemos a Participação por conta dos indicadores operacionais”, disse.

Antezana esclareceu ainda que o pagamento da PLR, exercício de 2017, pode ser inviabilizado. O presidente da Eletrobras, Wilson Pinto, determinou que não seja efetuada a distribuição da Participação até que resolva a questão apontada pela CGU.

A paralisação nacional desta terça-feira (17 de julho) tem como base, também, pressionar a direção da empresa para garantir o pagamento da PLR.

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