A Diretoria do Sindicato dos Engenheiros no Estado do Rio de Janeiro repudia, com toda veemência, as ameaças que Orlando Guilhon, histórico militante do Partido dos Trabalhadores no Rio de Janeiro, vem sofrendo pelas redes e pessoalmente. Guilhon tem uma forte atuação na mobilização e articulação de movimentos, comitês e coletivos sociais em Nova Friburgo. Está, como nós, compromissado com uma proposta de reconstrução democrática do Brasil, que devolva ao povo aquilo que ele produz. É por isso que Guilhon atrai aquilo que a extrema-direita tem como estratégia política: o ódio e a violência.
Ele estava com Marina do MST no último dia 12 de agosto. Junto com ela e os militantes presentes, foi empurrado, atingido por pedras, latas e garrafas. Foram covardemente atacados verbal e fisicamente. A atividade que atraiu o ódio dos grupos bolsonaristas já havia sido realizada em outros 10 municípios: um espaço para prestação de contas e escuta sobre as necessidades da cidade, uma Plenária Territorial. Em Lumiar, foi brutalmente interrompida pelas Fake News, verdadeiras armas de manipulação capazes de levar aqueles que nelas acreditam a atos irracionais como os do dia 12 de agosto, como os de 8 de janeiro.
Forjada na luta, a militância não se intimida e não retrocede. Guilhon é uma liderança com trajetória marcada por mais de 50 anos de luta pelo povo, pela democracia e, destacadamente, pela liberdade de expressão. Não será intimidado porque nós não seremos. Nossa luta é plural e coletiva. Reúne homens e mulheres do Brasil inteiro e avança com o povo na construção de um projeto que conquistamos pelo voto. Não nos pararão.
O Senge RJ está ao lado de Orlando Guilhon e de todos aqueles que trabalham pela justiça social, pelo direito à terra, à moradia, à organização popular para a garantia de direitos, por um Brasil livre de todas as formas de ódio e opressão. Somos signatários do abaixo-assinado que denuncia os ataques e convidamos a todos e todas a assinarem conosco, reforçando a mensagem que precisa chegar em alto e bom som a Lumiar e a qualquer canto do país onde um companheiro ou companheira estiver sendo perseguido por forças antidemocráticas: nenhum de nós está sozinho. Somos muitos e vamos resistir.
A Diretoria