Enquanto aguardam uma resposta oficial do Ministério do Meio de Ambiente e da Secretaria de Estado de Meio Ambiente do Estado do Rio de Janeiro, as mais de 200 entidades engajadas na luta por uma Conferência Livre Estadual de Meio Ambiente da Sociedade Civil do Rio de Janeiro realmente popular decidiram avançar com a organização e mobilização.
Certos de que a sociedade civil será escutada pela ministra Marina Silva, na próxima quinta-feira, dia 16/01, haverá plenária aberta online para debater temas, data, local e comissão organizadora da conferência.
Para participar e contribuir, é preciso se inscrever. O link para a plenária, que será realizada pelo Zoom, será encaminhado por email.
Representatividade popular
A luta por representatividade vem sendo travada desde o segundo semestre do último ano: 215 entidades da sociedade civil, dos mais variados setores, reivindicam o direito de realizar uma Conferência Livre Estadual da Sociedade Civil do Estado do Rio de Janeiro e eleger seus delegados para que representem efetivamente o movimento ambiental e a sociedade civil do estado.
Clique aqui para assinar o abaixo-assinado.
O abaixo-assinado é mais um passo do movimento, que conta com o apoio e engajamento do Senge RJ entre outros sindicatos e entidades, associações e instituições. Em outubro de 2023, um documento aprovado em plenária de representantes das entidades foi enviado à ministra Marina Silva, do Meio Ambiente, denunciando o descumprimento da sua Portaria do MMA no 10.079/2024.
A Secretaria Estadual do Ambiente e Sustentabilidade do Estado do Rio de Janeiro (SEAS) decidiu que a participação da sociedade civil nas conferências de meio ambiente se dariam por meio de uma organização por ela indicada, o Fórum Rio de Janeiro de Mudanças Climáticas. O Conselho Estadual de Meio Ambiente (CONEMA), fórum permanente que representa a sociedade civil junto à SEAS, não foi convocado.
Com a condução atual da conferência no Rio de Janeiro, a sociedade civil organizada não será ouvida, e propostas e delegados serão definidos unilateralmente pela secretaria. Por isso, após o envio do ofício à ministra Marina Silva, as entidades convocam toda a sociedade civil para somar forças na defesa do seu direito de se fazer escutar no debate ambiental, o mais importante das nossas vidas.
