Setembro marcará a conclusão de uma grande mobilização que levou centenas de milhares de brasileiras e brasileiros às urnas instaladas em praças, igrejas, sindicatos, terminais de transporte, escolas e entidades da sociedade civil. O Sindicato dos Engenheiros no Estado do Rio de Janeiro (Senge RJ) aderiu à iniciativa e instalou, no último mês, uma urna oficial em sua sede, na Cinelândia, Centro do Rio. Por meio dela, vêm sendo colhidos os votos de profissionais da categoria e de participantes de atividades como a palestra de João Pedro Stédile, realizada em 15/08.
Inicialmente previsto para encerrar em 7 de setembro, o Plebiscito Popular foi prorrogado até o fim do mês. O objetivo é ampliar a pressão sobre o Congresso Nacional, que acaba de aprovar a urgência para votação do projeto que isenta do Imposto de Renda quem ganha até R$ 5 mil e reduz as alíquotas para quem ganha até R$ 7.350 mensais.
Além da questão tributária, o Plebiscito pergunta aos cidadãos e cidadãs — que participam mediante apresentação do CPF — se concordam ou não com a redução da jornada de trabalho sem redução de salários e com o fim da escala 6×1.
O resultado final será entregue ao presidente Lula, ao presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), e ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin.
A campanha é construída coletivamente por dezenas de organizações populares, sindicais, religiosas, estudantis e políticas, como as Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo; os partidos PT, Psol, PCdoB, UP e PCB; movimentos como MST, MTST, CMP, Marcha Mundial das Mulheres, Conem, MNU; além de centrais sindicais, da União Nacional dos Estudantes (UNE) e diversas outras entidades.
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