Proposta de “repactuação” é bem abaixo do negociado em 2015

No dia 26 de setembro, a Ampla apresentou uma nova proposta para o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2016/2017

No dia 26 de setembro, a Ampla apresentou uma nova proposta para o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2016/2017. Em reunião realizada com representantes sindicais, a empresa propôs modificar cláusulas já negociadas no ACT 2016/2017. Entre as propostas está o reajuste salarial de 6%, independente do percentual do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), na data base de setembro. O reajuste inflacionário só seria pago quando a empresa retomasse os ganhos financeiros, sem data prevista e sem retroatividade. O ACT 2016/2017 feito em 2015 prevê reajuste levando em conta o INPC e ganho real de 0,5%, (em torno de 10%)

Existe na proposta enviada outras perdas para os trabalhadores. O abono salarial, por exemplo, seria pago 75% na folha de outubro e os outros 25% apenas quando a empresa recuperasse a “saúde financeira”, sem prazo definido. Além disso, seria apenas em cima do salário base, e não sobre a renumeração total (sal. base + periculosidade + penosidade ), como previa o acordo assinado.

A Ampla alegou más condições financeiras com o motivo para rever a proposta. Para o SENGE-RJ, não faz sentido esse prejuízo para uma empresa monopolista no setor. A Ampla domina 75% da área de concessão de energia do Estado do Rio.

Desta forma, a direção do SENGE-RJ, na qualidade de representante dos engenheiros, deliberou pela rejeição da proposta de repactuação apresentada pela AMPLA e que não convocará assembleia para a apreciação do tema para a categoria.

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