Revolucionário da arquitetura e das ideias

“As ideias marxistas continuam perfeitas, os homens é que deveriam ser mais fraternos”

“Eu tinha 5, 7 anos e ficava desenhando com o dedo no ar. Minha mãe perguntava: ‘menino, o que você está fazendo’? Estou desenhando. Eu gosto de desenhar figuras. Eu faço uma escultura, eu desenho no ar. Eu faço um desenho e construo ele no ar”.

 

Oscar Niemeyer será lembrado por sua genialidade. O poeta do concreto e das linhas fluidas revolucionou a arquitetura no século 20.

O arquiteto tem seu nome gravado ao lado de grandes figuras da arquitetura, como Brasília e a sede da ONU, em Nova York.

O Senge-RJ rende homenagem a este que foi um incansável admirador da vida, que, durante seus 104 anos, protestou contra a miséria, as injustiças e as desigualdades.

  ” Arquitetura é meu jeito de expressar meus ideais: ser simples, criar um mundo igualitário para todos, olhar as pessoas com otimismo. Eu não quero nada além da felicidade geral”.

 

 

 

História

Nascido no bairro de Laranjeiras, no Rio, Oscar Niemeyer se formou em arquitetura e engenharia na Escola Nacional de Belas Artes em 1934. Em seguida, trabalhou no escritório dos arquitetos Lúcio Costa e Carlos Leão, onde integrou a equipe do projeto do Ministério da Educação e Saúde.

 

Por indicação de Juscelino Kubitschek (1902-1976), então prefeito de Belo Horizonte, Niemeyer projetou, no início dos anos 1940, o Conjunto da Pampulha, que se tornaria uma de suas obras brasileiras mais conhecidas.

 

Em 1945, o arquiteto ingressou no Partido Comunista Brasileiro (PCB), entrando em contato com Luiz Carlos Prestes e outros políticos. Ao longo das décadas, travou amizades com diversos líderes socialistas ao redor do planeta, viajando constantemente à União Soviética –conjunto de países comunistas liderado pela Rússia– e a Cuba.

 

Em 1947, Niemeyer fez parte da comissão de arquitetos que definiria o projeto da sede da ONU (Organização das Nações Unidas) em Nova York. A proposta elaborada por Niemeyer com o franco-suíço Le Corbusier serviu de base para a construção do prédio, inaugurado em 1952.

 

Durante os anos 50, projetou obras como o edifício Copan e o parque Ibirapuera, ambos em São Paulo, além de comandar o Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Novacap, responsável pela construção de Brasília.

 

Ao lado de Lúcio Costa, ajudou a dar forma à nova capital, concebendo edifícios como o Palácio da Alvorada e o Congresso Nacional.

 

Inaugurada em abril de 1960, Brasília transformou a paisagem natural do Brasil central em um dos marcos da arquitetura moderna.

 

 

 

Como o sr. quer ser lembrado?

“Como um ser humano que passou pela Terra como todos os outros – que nasceu, viveu, amou, brincou, morreu, pronto, acabou!” (em entrevista à BBC)

 

 

 

 

 

 

 

 

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