Reunidos no 8º Congresso Estadual de Profissionais (8º CEP), nos dias 12 e 13 de julho na sede do CREA-RJ, os profissionais do Conselho Regional de Engenharia do Rio de Janeiro aprovaram as propostas e os 30 delegados que irão representar o estado no 8º Congresso Nacional de Profissionais (CNP), que será realizado em setembro, na cidade gaúcha de Gramado, após a 70ª Semana Oficial da Engenharia e da Agronomia (Soea). O tema central deste ano é “Marco Legal: competência profissional para o desenvolvimento nacional”. O 8º CEP envolveu cerca de 200 profissionais de todas as regiões do Estado.
O presidente do CREA-RJ, Agostinho Guerreiro, enfatizou a grande capacidade do nosso Estado de ser um referencial no 8º CNP, a fim de contribuir com os novos rumos do Conselho neste novo momento que a sociedade brasileira vive.
“Quem dá sustentação a qualquer decisão no Congresso e no Palácio do Planalto é a pressão popular. Já ouvi de parlamentares que as coisas no Congresso só andam se tiver pressão. Isso vale para nós. Os desvios do Sistema são resolvidos quando pressionamos e corremos riscos. Nos sete congressos anteriores tivemos muitas ideias e propostas que foram sepultadas. Não podemos deixar que isso aconteça novamente”, disse.
Liderança
Participando como convidado do 8º CEP, no segundo dia, o presidente do Crea do Paraná, Joel Krüger, sugeriu que Agostinho Guerreiro liderasse uma frente que pudesse atuar nas mudanças que o Sistema necessita. “O CREA do Rio de Janeiro é um referencial para todos os Creas, uma referência nacional. Acho que Agostinho, na liderança desta Frente, vai conseguir muitas conquistas para o nosso Sistema. Ele está no seu segundo mandato como presidente do CREA-RJ e acumulou bastante experiência para interceder pelas nossas profissões”, disse Krüger.
Técnicos
O coordenador da Comissão do 8º CEP, Luiz Antonio Cosenza, chamou atenção, como também o fez Agostinho Guerreiro, para a questão dos técnicos. “Precisamos resolver a situação dos técnicos. Não dá para os técnicos continuarem pagando o Sistema, serem fiscalizados e não poderem participar do Conselho”, disse.
O conselheiro federal Arciley Alves Pinheiro disse que o Crea do Rio de Janeiro foi um dos primeiros a dar assento aos técnicos em suas plenárias, na década de 80, inicialmente a presença, depois a voz e logo passaram a ter direito à votação. “Este é um assunto que também deve ser levado ao 8º CNP e defendido com unhas e dentes. Outra coisa é a presença de profissionais estrangeiros. Não somos contra, mas não temos que facilitar a entrada. Há uma regulamentação, é só colocar em prática”.
Momento político
A coordenadora-adjunta, Luiza Araújo, enfatizou o momento político que vive o Brasil, associando ao momento vivido pelos profissionais do Rio de Janeiro. “Depois dos encontros microrregionais, estamos discutindo temas que vão desde a nossa profissão, até aos assuntos mais impactantes da realidade brasileira”.
Representatividade
Várias instituições e entidades representativas do Sistema participaram da mesa de abertura do 8º CEP. Sob a coordenação do presidente Agostinho Guerreiro, a mesa contou com a participação do presidente do Confea, José Tadeu da Silva; do presidente do Clube de Engenharia, Francis Bogossian; do conselheiro federal Arciley Alves Pinheiro, do presidente da AEARJ, José Leonel Rocha Lima; do presidente do Senge-RJ, Olímpio Alves dos Santos; do presidente do Sintec-RJ, Hélio César de Azevedo Santos; do coordenador da Comissão Organizadora do 8º CEP, Luiz Antonio Cosenza; e da coordenadora-adjunta, Luiza Araújo.
No segundo dia, participaram da mesa, além do presidemnte Agostinho, o presidente do Crea-PR, Joel Krüger; e 3ª diretora financeira do CREA-RJ, Teneuza Maria Cavalcanti.
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