A privatização da Cedae e a exclusão do acesso à água é o tema da próxima transmissão ao vivo do Sindicato dos Engenheiros no Estado do Rio de Janeiro (Senge RJ), no YouTube, nesta quarta (8), às 17h30. Os riscos da mercantilização de bem tão essencial à vida serão debatidos por Ary Girota, do quadro de pessoal da Cedae e presidente do Sindágua-RJ, Clovis Nascimento, presidente da Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros (Fisenge) e vice-presidente do Senge RJ, especialista no tema, e Alexandre Pessoa, engenheiro sanitarista, professor e pesquisador na Fiocruz. A mediação será feita por Felipe Araújo, diretor do Senge RJ.
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“Paris, Berlim, Nova York, Buenos Aires, em vários municípios do Tocantins e em mais de 240 cidades em todo o mundo, se reestatizou o serviço de tratamento de água e esgoto, porque as empresas que administram só querem lucro, não querem investir; e aí, o Estado teve que reabsorver”, afirmou Girota ao jornal Brasil de Fato.”No nosso caso, é ainda mais grave, porque a Cedae é uma empresa que gera lucro.”
Em meio à crise sanitária, o Senado Federal aprovou no dia 24 de junho o novo marco regulatório do saneamento (Projeto de Lei 4162/19), que facilita a privatização das companhias de água e esgoto no país. Iniciativa do governo federal, o projeto extingue o modelo de contrato entre o município e as empresas estaduais, obrigando os entes da federação a licitarem os serviços, e inviabilizando os subsídios cruzados que sustentam o atendimento em áreas de baixa renda.
Diversas entidades entendem que há o risco real de criação de um monopólio privado para a água e o esgoto no Brasil, e de redução ainda mais drástica dos investimentos públicos em áreas pobres.
A transmissão terá duração aproximada de uma hora, aberta a perguntas pelo chat.
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👉 LINK DO CANAL DO SENGE RJ NO YOUTUBE: https://www.youtube.com/user/SengeRJ1⠀
